A raça se destaca pelo seu tamanho conhecida por ser a maior raça do mundo. A altura mínima na cernelha exigida pelo padrão é de 72 cm para as fêmeas e 80 cm para os machos, porém não raro se encontram exemplares que ultrapassam os 90 cm de altura e 70 kg de peso . O padrão não especifica peso ou altura máximos. Cães de maior tamanho são desejáveis, desde que respeitem as proporções exigidas pelo padrão. O pelo do dogue alemão é curto, denso, rente ao corpo e brilhante. Pelagem dupla ou fosca são consideradas faltas sua mas é uma pena que eles vivem tão por volta de 6 a 8 anos.
Origem
A raça tem origem antiga e controversa. A hipótese mais aceita é que seu ancestral remoto, o extinto molosso assírio, foi cruzado pelos romanos com cães mais leves (possivelmente os ancestrais do lébrel irlandês) com a intenção de produzir um cão forte e ágil, a ser usado na caça de javalis, lobos e ursos. Posteriormente, estes cães se tornaram populares em diversas regiões da Europa e foram utilizados para defesa de propriedades e escolta de caravanas.
Pelagem
Dourado: pelagem dourada (castanha ou fulva), sem manchas brancas, sendo aceitos tons claros ou escuros. Devem ter uma máscara negra envolvendo focinho e olhos. Orelhas costumam ser de tom mais escuro que o restante do corpo.
Tigrado: cor de fundo igual ao dourado, com listras pretas bem definidas. Assim como no dourado, manchas brancas são faltas desqualificantes.
Alerquim: cor de fundo branco puro, com manchas negras de formato irregular, bem distribuídas pelo corpo. Trufa despigmentada (rosa), olhos claros ou um olho de cada cor são aceitos, porém menos desejáveis.
Preto: cor negra. São admitidas manchas brancas no peito e pés. O cão negro com pescoço, peito, patas, focinho e ponta da cauda brancas é chamado de mantado ou boston (pela semelhança com a marcação típica do boston terrier. O cão branco com a área do crânio e orelhas negras, com poucas manchas grandes no dorso, é chamado de preto plaqueado.
Azul: cor cinza-azulada (azul-aço). São permitidas pequenas manchas brancas no peito e patas.
Branco: nos dogues alemães, a cor branca é normalmente causada pelo gene merle. Quando em homozigose, este gene suprime a produção de pigmentos pelos melanócitos, fazendo que seus portadores sejam quase totalmente brancos, geralmente com olhos azuis. Podem ter algumas pintas negras ou acinzentadas na cabeça e dorso.Estes cães também são chamados "double merles". Porém, como os melanócitos também são importantes na formação da visão e audição, estes cães não raro apresentam deficiência auditiva e visual. Alguns estudos indicam também que esses cães possuem maior probabilidade de desenvolver problemas neurológicos e autoimunes, além de requererem cuidados especiais devido à sua pele ser mais sensível ao sol. Os cães brancos "double merle" são resultado do cruzamento entre dois cães portadores do gene merle - arlequins, merles ou brancos. Por este motivo, o cruzamento entre arlequins é desaconselhado pela CBKC e AKC, sendo proibido no país de origem da raça, a Alemanha.Estes cães são muitas vezes chamados incorretamente de "albinos", mas o gene responsável pelo albinismo nunca foi encontrado na raça. Um exemplo famoso de dogue alemão branco é Titan, previamente reconhecido pelo Guiness Book como "o cão mais alto do mundo" em 2009. Titan é completamente cego e surdo, além de ter crises de epilepsia.
Doenças: torção gástrica. Nesta situação o estômago dilatado gira sobre si mesmo, impedindo a drenagem estomacal, conseqüentemente comprimindo a circulação e a respiração.
displasia coxofemoral. É uma doença de forte comun em muitas raças grandes caráter genético que causa dores e dificuldade de locomoção. Portanto, antes de reproduzir cães desta raça, é importante fazer exames em ambos os pais para reduzir a chance dos filhotes desenvolverem o problema. (Hoje é so isso)